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Novo humorístico da Globo, Fora de Hora quer fazer piada com jornalismo para 'divertir e dialogar'

Uma mistura de jornalismo, crítica e comédia

Por Beatriz Vilanova (Folhapress)

Uma mistura de jornalismo, crítica e comédia. Assim se define "Fora de Hora", novo humorístico da Globo que estreia no próximo dia 21 com a intenção de ser um telejornal cômico, mas com notícias reais.

Ancorado pelos atores Paulo Vieira e Renata Gaspar, o programa fará sátiras e paródias para falar de assuntos atuais, como uma crônica semanal, e vai ao ar às terças-feiras após o Big Brother Brasil. Contará também com um "time de repórteres" com, dentre outros, Marcelo Adnet, Júlia Rabello, Caito Mainier, Eduardo Sterblitch, Luís Lobianco e Marcius Melhem.

"Achamos que o humor é a forma mais cortante e, ao mesmo tempo, a mais suave de lidar com o cotidiano. Você ri um pouco do que estamos vendo, mas também te faz pensar, sem a dureza do noticiário tradicional", afirma Melhem em entrevista à reportagem. "Nossa verdadeira missão com o programa é divertir e dialogar sobre os fatos que impactam a vida das pessoas."

Para o humorista, "Fora de Hora" encontra espaço na televisão brasileira por vivermos em um cenário onde os noticiários estão cada vez mais sendo comentados, online e offline. "Esse é o momento da vida do país, por tudo o que aconteceu nesses últimos anos, em que o jornalismo assumiu um protagonismo muito forte. A questão das fake news, do que é verdade e o que não é permeia o debate público, e seria um momento bom para colocar um telejornal no ar para brincar com esse universo tão conhecido dos brasileiros."

Previsto para ter entre 25 e 30 minutos, o programa traz assuntos quentes, o que exige que um terço da produção seja gravada na semana em que o programa vai ao ar. A temática varia, indo de jogos de futebol a shows que eventualmente podem acontecer naquela semana.

Para Luis Lobianco, assunto é o que não falta, especialmente quando se trata do Brasil. Entre os temas abordados no programa, ele diz acreditar que a política tenha certo favoritismo do público. "Brasileiro gosta de política. É muito cultural da nossa TV, inclusive na dramaturgia, o núcleo cômico ser muito político e crítico. O brasileiro gosta muito disso, de rir do que está sendo falado naquele momento."

"Estamos muito avançados em vários debates, temos muito mais informações e temos conversado mais. O revés disso é um movimento muito conservador, o que gera toda essa polaridade desse momento e que tem gerado uma quantidade absurda de notícias. Temos um governo que aposta em crises para monopolizar o assunto nacional, para ficar na boca do povo. As situações cômicas desse programa estão aí", completa.

Melhem, porém, avisa que não se trata apenas de um telejornal crítico: "a gente brinca com a própria linguagem do telejornal, com uma linguagem 'non-sense', com notícias que são bobagens". Renata Gaspar complementa, ao dizer que a personalidade dos repórteres também serve de base para algumas piadas e que os próprios personagens são foco no programa.

"A produção é louca, muito em cima do programa, então é uma gincana para todos nós", diz Melhem. Ele afirma que, em meados de abril, quando a primeira temporada do programa acabar, todos eles sairão "direto para a UTI" -mas a intenção é que o programa seja um sucesso e uma segunda temporada possa ser confirmada em breve, como foi com Zorra e Tá No Ar.

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