LAMA NO DF - O retorno do ex-governador José Arruda ao jogo político do Distrito Federal traz novas nuances do passivo acusatório que estava restrito à deputada federal Paula Belmonte que também pensa em concorrer ao Buriti. Junto com o marido da parlamentar, Luiz Felipe Belmonte, eles respondem a inquérito aberto pelo Superior Tribunal Federal sobre lavagem de dinheiro. Já Arruda, que foi hóspede da Papuda, foi delatado e filmado, quer voltar ao Governo incentivado pelos desafetos do governador Ibaneis Rocha.
LAMA NO DF II - O marido da deputada Paula Belmonte, Luiz Felipe Belmonte, está à frente do PSC do Distrito Federal, o partido do pastor Everaldo Pereira, que esteve preso como pivô dos escândalos que resultaram no impeachment do governo Wilson Witzel. Ele tem sido apontado como um dos
financiadores da tentativa de retorno de Pereira à política, que deve tentar uma vaga de deputado federal pelo Rio. Belmonte é 1o suplente do senador Izalci Lucas, que tem sido estimulado a concorrer ao governo do GDF, exatamente para se licenciar e dar foro privilegiado ao suplente.
LAMA NO DF- III - O Ministério Público Eleitoral do DF já recebeu o alerta para acompanhar as últimas movimentações do casal Paula e Luiz Felipe Belmonte. Eles adquiriram e assumiram
o comando da gráfica Global Gráfica e Editora, especializada na impressão de jornais em Brasília. Entre os jornais, eles imprimem diariamente o Jornal de Brasília. No portfólio também há jornais locais especializados em atacar o governo de Ibaneis Rocha. A gráfica, localizada em Águas Claras, pertencia a três sócios do triângulo mineiro, mas estava em nome de terceiro, que realizou a venda por valores superiores a R$ 2 milhões. A equipe de Belmonte já assumiu a empresa instalando a redação de publicações que irão esquentar o processo sucessório do GDF. Como os negócios são sempre complicados a gráfica, funcional em águas Claras, mas o contrato social alterou a sede para QNA 02, Lote 06, Sala 301 Parte A, Taguatinga Norte, Brasília/DF, CEP, 72.110-020, diferente de onde estão instalados as rotativas, pré-requisito para compra de papel com imunidade tributária. Um dos alertas do MP Eleitoral do DF é a possibilidade de uso de papel imune reservados para livros e jornais para material eleitoral, além de produzir “jornais” de cunho eleitoral para difamar opositores.
